sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ter um cigarro eletrônico

Rebuscando um tema um pouco fora do tema do Blog, mas que me cativou hoje.

Não sou fumante, detesto o cheiro de cigarro em geral.

Apresento o E-cigarrette, ou cigarro eletrônico, proibido pela ANVISA mas facilmente encontrado em lojas de camelô e similares.

Vamos lá, o problema do produto é que simplesmente não dá pra saber a composição precisa da nicotina líquida que vem junto. Pensando sobre, o que impede do comprador colocar outra substância no recipiente de nicotina, não seria como o cachimbo? É aquela coisa, eu não sei o que tem na coca-cola mas posso lavar a garrafa e colocar água. De fato, o cigarro eletrônico foi uma solução muito bem pensada, pensando sobre mesmo que tivesse o mesmo efeito para o fumante passivo e todas as substâncias de um cigarro convencional (o que originariamente não ocorre) já posso apontar algumas melhoras:

1) Evitar bitucas jogadas por aí e conseqüentemente queimadas e lixo urbano;

2) Evitar a inalação da fumaça em combustão tanto ativamente quanto passivamente;

3) Evitar a utilização de tanto papel, filtros e tantos outras substâncias tóxicas que as máquinas para benéfica do cigarro geram.

Em outras palavras, é uma solução extremamente barata e até certo ponto mais ecológica, mas eis seu problema, existe o sistema e indústrias que se formaram em cima dos pontos acima citados. Sem mais, acho que a necessidade de fumar ingerindo fumaça de combustão foi sempre um problema pois agride o meio e não andamos com EPI apropriado na rua, antes todos fizessem como os "povos Incas" mascando coca ou fazendo cerimônias longe de perturbar o sono dos moradores da aldeia, mas mais uma vez, o sistema não permite.

Concluindo, o cigarro eletrônico não deveria ser proibido pois é só outro tipo de cachimbo, ou seja, penso que poderia ser barrada no máximo a importação da nicotina líquida de procedência dúbia, como ocorre com outras drogas mais pesadas ou até o próprio tabaco.

Já se foi a época das termoelétricas, o caso do cigarro analógico não é diferente, para finalizar, o que aconselho é que quem consome o produto jogue as baterias fora do lixo convencional e no mais, a parte plástica pode e ao meu ver deve ser reciclada. A luta não deveria ser contra o cigarro eletrônico, e sim contra a nicotina líquida importada assim como ocorre com outras drogas, favorecendo inclusive a indústria nacional. 

Infelizmente o Brasil não vê a melhora e pra não perder o foco do Blog e pra fechar com uma "banana de ouro" não podemos esquecer que primatas também tem vícios e preferências, gosto não se discute, mas garanto que nenhum deles vai querer a sua floresta queimada, em outras palavras, "primativismo" é também pensar em ecologia. No mais, o jeito é esperar que a ANVISA pondere sobre o assunto, Pois pra queimar, ou fumar, até a fumaça da folha de bananeira faz mal, na boa, só de brincadeira.

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